O piso externo é um dos toques finais para deixar um projeto de área externa ainda mais bonito e funcional.
Além de combinar com a proposta de decoração da construção, o material ou revestimento escolhido precisa ser de qualidade, seguro, fácil de limpar e de manter.
A aplicação do piso externo normalmente é feita em espaços como área gourmet, garagens, churrasqueiras, piscinas e varandas.
Ou seja, locais em que a exposição à chuva e sol são frequentes, por isso, é fundamental investir em opções que vão durar por muito tempo sem perder a beleza, acabamento e praticidade.
Abaixo, apresentamos as principais opções e características de um bom piso externo para a sua obra e como realizar o assentamento desses revestimentos.
Por que optar por piso na área externa?
Colocar piso na área externa é um cuidado que vai muito além da estética do quintal. Embora o fator decorativo seja um dos principais por optar por piso na área externa da casa, esse não é o único motivo.
A escolha por um piso adequado no quintal ajuda a facilitar a limpeza da área no dia a dia, a conservar as paredes e muros da casa, além de valorizar o imóvel.
Em terrenos que não possuem revestimento (piso cimentado ou gramado), ao longo dos anos, percebemos que os muros e as paredes externas tendem a ficar manchadas, por conta da sujeira do piso espalhada pelo vento e a chuva.
Outra motivação para colocar piso externo é facilitar o dia a dia da limpeza externa e interna.
Sem piso na garagem ou varanda, a casa costuma ficar mais exposta a sujeira da rua e a areia que pode se soltar do piso ao longo do tempo.
Além disso, para lavar o piso cimentado, o gasto de produtos de limpeza e água é maior.
Encolhendo o piso ideal
O piso ideal é aquele que consegue ter o melhor custo-benefício apresentando todas as características fundamentais para a área que ele será aplicado.
Quando falamos de piso para área externa, por exemplo, precisamos avaliar todos os fatores do ambiente e verificar se a opção de piso que agrada o cliente corresponde ao projeto, tanto na estética quanto na funcionalidade.
Nem sempre o material que mais agrada visualmente o cliente no projeto é o que corresponde aos requisitos que fazem um bom piso externo, como ser antiderrapante, resistente a peso de automóveis e trânsito de pessoas.
Por isso, a orientação dos profissionais é tão importante para explicar essas características e achar alternativas que correspondam e atendam às expectativas.
De modo geral, como dica, podemos destacar alguns pontos principais para ficar de olho na hora de decidir o piso externo:
- Cores: priorize uma cor de piso externo que combine com as cores da parede da fachada da casa, com muro e piso interno, especialmente em áreas integradas, como área gourmet;
- Tamanhos: escolha um piso que tenha um tamanho proporcional a área externa. Espaços pequenos costumam combinar com pisos de tamanho médio ou pequeno e espaços mais amplos com pisos maiores. Não é uma regra, mas facilita o assentamento e até mesmo é uma forma de economizar no material e rejunte;
- Rejunte: o uso de rejunte claro pode ser um tiro no pé, a longo prazo. Por isso, uma dica é optar por rejuntes escuros, para evitar que fiquem encardidos;
- Resistência: pisos externos, especialmente em garagens, precisam ser resistentes para suportar o trânsito de pessoas e veículos. A escolha de um material mais frágil pode resultar em trincas e rachaduras;
- Superfície antiderrapante: áreas externas molhadas, como piscinas e varandas, precisam ser revestidas com materiais antiderrapantes, para evitar quedas e acidentes.
Diferença entre piso interno e externo
A principal diferença entre o piso externo e externo é a resistência diante do trânsito maior de pessoas, veículos e variações de temperatura, como frio, sol e chuva.
Além disso, os pisos externos também precisam ter superfície antiderrapante para evitar escorregões, assim como acontece nas áreas molhadas da casa, como banheiro, cozinha e lavandaria.
No entanto, nos pisos externos, geralmente a textura é mais rugosa, não sendo possível usar pisos brilhosos e esmaltados pelo risco de quedas.
Na área interna, como quartos e salas, a maior prioridade é garantir o conforto térmico e facilidade de limpeza. Em pisos externos, sem dúvidas, a segurança e durabilidade são os itens mais importantes.
Definindo o tipo de piso externo
Para definir o tipo de piso externo, é importante também observar algumas características técnicas dos materiais, como a classificação PEI, que avalia de 1 a 5, a resistência da superfície dos pisos diante de atritos, trânsito de pessoas etc.
Os materiais que possuem classificação PEI 1 são mais sensíveis e indicados para uso em paredes, por isso não são indicados para pisos internos ou externos.
Da mesma forma, quanto menor a absorção de água do material, mais resistente e adequado para uso em áreas de alto tráfego de pessoas, como áreas externas como garagens e até mesmo estabelecimentos comerciais.
O que confere essa qualidade do produto é o processo de fabricação. Os produtos que possuem maior diversidade de componentes minerais e maior compactação destes elementos, proporcionam menor absorção de água, logo maior resistência mecânica.
Na hora de escolher entre cerâmicas e porcelanatos, além de avaliar tamanho, cores e texturas, identifique essa classificação para considerar qual será o mais apropriado para a área externa do projeto.
Embora o custo desses pisos possa ser mais elevado, por conta de ser mais refinado o processo de acabamento, é um investimento que vale a pena pela qualidade e durabilidade.
Afinal, uma das principais queixas em projetos externos são rachaduras e trincas no piso em pouco tempo de uso.
Além de poder usar revestimentos, como porcelanato, cerâmica e laminado, existem opções como deck de madeira, pedras e cimentando.
Para definir a alternativa mais vantajosa, é necessário levar o gosto do cliente em conta, a proposta do projeto e o que será mais prático no dia a dia.
Atenção ao ambiente:
Diferentes ambientes exigem diferentes tipos de revestimento e isso também se aplica às áreas externas de uma construção. Veja o que considerar quando a área for seca ou molhada:
Tipos de piso para áreas externas cobertas
Para as áreas externas cobertas, ou seja, onde não há contato ou exposição à chuva, é possível usar revestimentos como cerâmica, piso porcelanato e laminado.
Os pisos brilhantes ou polidos não são recomendados para áreas molhadas, pois se tornam bem mais escorregadios que as versões acetinadas ou granilhadas.
O piso laminado, por outro lado, não apresenta características técnicas que suportam o impacto da água.
Por isso, só utilize essas opções em áreas cobertas, como garagens e churrasqueiras em área gourmet fechada.
Cerâmica
Os pisos cerâmicos são boas opções para o piso externo em áreas secas pelo custo-benefício, variedade em cores, texturas e tamanhos.
Além da versatilidade, também podem ser usados em áreas com bastante trânsito de pessoas.
Porcelanato
Os pisos porcelanatos são uma das opções mais desejados em revestimentos internos e externos, pela qualidade do material e versatilidade em tamanhos, cores e texturas.
No entanto, quando falamos de áreas externas, é necessário estar atento. O porcelanato liso, ou polido, não é recomendado para esses ambientes, pois quando molhados se tornam escorregadios.
Nas áreas externas secas, elas são uma ótima opção, mas ainda assim é recomendado a preferência por porcelanatos com textura mais rugosa.
Uma dica na hora de comprar qualquer revestimento é não confiar apenas no tato. Leia sempre as recomendações do fabricante.
Laminado
Os pisos laminados também podem ser aplicados em áreas externas secas e são uma alternativa para quem deseja uma alternativa aos pisos frios.
Os laminados são feitos de fibras de madeiras e podem ser usados em projetos de construção e reforma.
Essa alternativa de piso é uma boa opção em lugares mais frios, pois os laminados conferem maior conforto térmico.
Tipos de piso externo para áreas molhadas
Em áreas abertas, como quintal descoberto, varandas e piscinas, o piso deve ser antiderrapante, para evitar quedas. As opções mais seguras nesses casos são revestimentos em pedras, madeira e cimentado.
Pedras
O revestimento em pedra é um dos que apresentam maior resistência e durabilidade. Um dos contras no uso desse tipo de piso é que ele costuma elevar o custo da construção pelo preço do material e também por exigir mão de obra especializada.
Como vantagem, além da resistência ao tempo e mudanças climáticas, as pedras também são antiderrapantes e estão disponíveis em diversos formatos e cores.
São opções bem conhecidas as pedras brutas, como a Miracema, São Tomé, Mineira, Goiás, mármore e granito.
Madeira
O uso de madeira é uma opção de revestimento atemporal, capaz de contemplar propostas de decoração rústicas, modernas e elegantes.
O uso do deck de madeira pode ser aplicado em áreas gourmet, churrasqueiras e no lado externo de piscinas, proporcionando conforto térmico e cumprindo função antiderrapante.
Cimentado
O piso cimentado, também conhecido como cimento queimado, é um tipo de piso que voltou a ser tendência de decoração em todos os ambientes da casa. Hoje, muitas pessoas simulam a textura de cimento queimado até mesmo na pintura das paredes.
Apesar de ser uma opção mais rústica, o piso cimentado bem utilizado consegue deixar o ambiente bonito e com bom acabamento.
Os pisos cimentícios, em questão de resistência, são os que oferecem maior garantia de durabilidade.
O que mais se deve considerar na hora de escolher o piso externo
Além da qualidade, durabilidade, resistência e abrasão, é necessário considerar também a instalação, assentamento e manutenção do piso para colocar no orçamento também a necessidade de contratação de mão de obra especializada e demais custos de manutenção que possam ter.
Instalação de piso externo
A instalação do piso depende do material utilizado. Dependendo da escolha, a instalação pode ser mais trabalhosa e o custo de mão de obra mais alto, como no caso da aplicação de pedras ou deck de madeira com elevação, por exemplo.
Para o revestimento de pisos frios, o assentamento costuma seguir um passo a passo mais simples, mas que ainda assim precisa ser feito por profissionais para evitar desperdício de material e problemas como espaçamento inadequado.
Dependendo da área de aplicação e inclinação do piso, pode ser necessário realizar o contrapiso para promover o escoamento da água, evitando a formação de poças.
Assentamento de piso
Para assentar o piso, é necessário ter argamassa de uso externo, rejunte acrílico (ou epóxi) e espaçadores (espessura mínima de 5mm).
O uso de espaçadores é indispensável para evitar problemas como rachaduras, estufamentos e trincas, pois os pisos externos estão mais vulneráveis em relação a mudança constante de temperatura e, como se sabe, todo material pode sofrer dilatação.
No vídeo abaixo, você consegue conferir mais dicas de como realizar o assento do piso externo:
Mãos à obra
Com a decisão do piso externo feita, é hora de colocar as mãos à obra, definindo o tamanho do piso, as cores e texturas utilizadas no projeto.
É importante conversar com o cliente para apresentar todas as opções, considerando o custo por m², a quantidade de material para a obra e também fazer orçamento, no projeto, do custo da mão de obra.
Como vimos, existem muitas opções e cada uma possui vantagens e desvantagens. Para achar a melhor, é importante também considerar o valor do orçamento do cliente e encontrar a melhor opção dentro da possibilidade do cliente.
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Piso externo: Fazendo a escolha certa!
Como vimos, piso não é tudo igual, especialmente quando falamos de pisos externos.
É importante prestar atenção nos detalhes para não errar e acabar tendo prejuízo com a escolha inadequada.
Em áreas secas, a possibilidade de pisos é bastante ampla, mas em áreas molhadas, é necessário optar por pisos antiderrapantes, que são mais seguros e diminuem o risco de acidentes.
Outro ponto a ser avaliado é a resistência ao tráfego de pessoas e veículos. Os pisos externos, especialmente quando falamos de piso externo de garagem, precisam suportar o desgaste causado pela passagem de pessoas, carros e outros veículos.
No seu projeto, é possível optar desde o tradicional concreto até mesmo para opções de cerâmica, porcelanato, pedras naturais e deck de madeira.
Considerando todos os pontos apresentados, sem dúvidas você terá muito sucesso em seus projetos e satisfação dos seus clientes.
Quer mais dicas sobre pisos e revestimentos? Fique de olho nos artigos do nosso blog!
